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Perspectiva para o mercado florestal brasileiro em 2018

Janeiro 12, 2018
Author: Marcelo Schmid

O trabalho de monitoramento do mercado florestal brasileiro desenvolvido pela Forest2Market do Brasil possibilita à equipe da empresa uma visão única de fatos, circunstâncias (e algumas fofocas) preponderantes para o futuro da indústria de base florestal. Neste artigo – o primeiro de 2018 - o diretor da empresa, Marcelo Schmid, nos apresenta, de forma descontraída uma lista de 10 previsões relacionadas à economia florestal brasileira neste ano que se inicia:

 

  1. O ambiente econômico será melhor em 2018?

Essa é a pergunta que todos fazemos. Alguns economistas se mostravam céticos quando se começou a falar em recuperação econômica, no início de 2017, pois os indicadores ainda eram ínfimos. Passado quase um ano não há mais dúvida que a queda terminou e que a recuperação pode ser evidenciada com indicadores sólidos, como o PIB e a inflação. Recentemente organizamos um seminário para falar sobre mercado florestal e a percepção geral dos mais de 60 participantes quanto a economia em 2018 é plenamente positiva.

 

  1. E o dólar? Fará sorrir ou fará chorar?

O dólar alto é bom para exportação de manufaturados brasileiros (a indústria de celulose que o diga). Por outro lado, afeta a cadeia florestal ao aumentar os custos produtivos, uma vez que diversos insumos têm seu preço dolarizado. Trabalhando tanto para clientes que torcem para o dólar subir quanto para clientes que torcem para o dólar baixar, aprendemos que todos devemos torcer para que o dólar fique estável para que consigamos planejar nossos empreendimentos com mais assertividade. Após atingir sua maior cotação em janeiro de 2016, o dólar caiu e se estabilizou a partir do final desse mesmo ano. Com a visível recuperação da economia brasileira, acreditamos que essa sonhada estabilidade irá se manter ao longo do ano.

 

  1. 2018: investimentos estrangeiros com toda a força!

Tenho um pouco de receio de escrever sobre o estabelecimento de um marco regulatório que permita a aquisição de imóveis rurais por empresas estrangeiras, proibida desde 2010, pois já afirmei algumas vezes que tal restrição estava para cair e... não caiu. Não é fácil prever qualquer coisa quando há interesse político (e o Congresso Nacional) em jogo. Porém, o que temos de concreto é que o interesse de empresas internacionais pelo investimento florestal no Brasil foi muito intenso em 2017 e será ainda mais intenso em 2018. Os investidores aprenderam ano após anos que embora o Brasil tenha problemas a serem resolvidos, as vantagens são diversas e fazem de nosso país um local atrativo quando comparado a outras opções.

 

  1. Para variar, a novidade bombástica virá do segmento de celulose

Em 2018 o Brasil terá o anúncio da instalação de uma nova fábrica de celulose. De quem? Não podemos afirmar ao certo, pois tanto players nacionais já estabelecidos quanto players internacionais ainda não estabelecidos no país estão se movimentando intensamente para aproveitar o momento propicio do mercado global. E o local? Ah, quanto a isso não temos dúvidas: Mato Grosso do Sul.

 

  1. O mercado de painéis respira aliviado...

Como a crise que assola nosso país desde 2014 é exclusiva do Brasil (a economia do resto do mundo vai bem, obrigado), determinados setores e segmentos, voltados ao mercado doméstico, sofreram bastante. É o caso do segmento de painéis de madeira, segmento esse bastante dependente do setor de construção civil e, consequentemente, do PIB. Espera-se que em 2018 o setor imobiliário inicie sua recuperação, movimentando o mercado de construção civil e toda sua cadeia de fornecedores. Já há alguns meses os clientes da F2M do Brasil do segmento de painéis demonstram sua satisfação e a perspectiva dos mesmos para 2018 é animadora.

 

  1. Minas Gerais continuará em crise...? Informe-se!

Se você continua a repetir a ladainha espalhada por aí que o mercado de base florestal em Minbrazil.jpgas Gerais está parado, de que sobram florestas, de que é uma fria investir no estado, sugiro que você se informe (de preferência conosco!). A F2M do Brasil tem acompanhado detalhadamente o mercado em Minas Gerais e aposta em uma virada, que já começou a ser percebida em 2017 e será ainda mais forte em 2018, com a recuperação da demanda por carvão vegetal, presença de novos consumidores de fora do estado, entre outros fatores. Caso a atividade de manejo de florestas não seja retomada no estado e a produtividade continue sendo castigada pela seca, temos inclusive, em alguns anos, a possibilidade de falta de madeira!

 

  1. Bioenergia: agora vai?

Existe uma perspectiva otimista sobre o mercado de energia de biomassa, em virtude do crescente interesse no negócio de micro e minigeração de energia. As matrizes de micro e minigeração distribuída são centrais geradoras de energia elétrica com potência de até 75 kW (microgeração) ou de até 5MW (minigeração), abastecidas por cogeração qualificada ou fontes renováveis de energia. O sistema permite que os empreendimentos instalem centrais geradoras para abastecer seu consumo energético que sejam conectadas à rede de distribuição, de modo que o excedente energético seja injetado na rede e gere créditos para abatimento do consumo de energia elétrica da unidade consumidora. O investimento é interessante, uma vez que a energia gerada pelas unidades de pequeno porte é significativamente mais barata do que a energia elétrica distribuída na rede comum, em função dos custos de distribuição e da menor incidência de impostos. Assim, a energia de biomassa é uma alternativa para plantios sem demanda de mercado. Em 2018 veremos diversos projetos saindo do papel, tanto em âmbito privado quanto público.

 

  1. O mercado norte-americano e as oportunidades para a madeira serrada de pinus

A dificuldade para o estabelecimento de um novo acordo comercial entre Estados Unidos e Canadá relacionado ao fornecimento de madeira serrada de coníferas continuará em 2018 (quem acompanha os artigos da F2M do Brasil, conhece bem tal situação), aumentando o interesse dos EUA em outros fornecedores de madeira, como o Brasil. A média mensal de exportação de madeira serrada de coníferas para os EUA aumentou em 15% de janeiro a outubro de 2017 e deverá ser ainda maior em 2018, se os produtores brasileiros aproveitarem essa oportunidade.

 

  1. E a madeira serrada de eucalipto?

O uso da madeira serrada de eucalipto ainda é bastante incipiente em todo o mundo. Porém, alguns de nossos clientes (que eu considero visionários inteligentes) apostam na consolidação de um mercado futuro para esta madeira, tanto em âmbito doméstico quanto internacional, e investem no manejo de florestas de eucalipto para fins nobres. O processo de formação deste mercado é lento, sendo que em 2018 não teremos mudanças, porém teremos fatos significativos para o futuro, como o anúncio da construção de grandes obras em madeira, o crescente interesse por produtos estruturais de eucalipto, e a investigação da possibilidade de substituição do hardwood americano pelo eucalipto brasileiro.

 

  1. E quem será o novo presidente do Brasil?

É óbvio que diante do cenário caótico de nossa política, ninguém saberia responder tal pergunta, nem de forma aproximada. Mas isso não importa para nosso setor! O setor florestal (e o agronegócio, como um todo) se mostrou extremamente RESILIENTE às mazelas da gestão pública de nosso país. Mesmo no longo período de retração econômica conseguimos manter um desempenho positivo.

Em 2018, nós que fazemos o setor florestal brasileiro, devemos nos lembrar a cada minuto da força de nosso setor e acreditar que, independentemente de quem assumir as rédeas do governo federal após as eleições de outubro, continuaremos a crescer e demonstrar nossa importância para a economia do Brasil!

Saiba mais sobre os produtos e serviços da Forest2Market do Brasil
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